O reverso do meu verso
Numa só verdade submerso.
A realidade.
A possibilidade.
 
Acalantos vulgares não desejo.
No verso desabafo.
Meu desassossego abafo;
sonhando, a vontade adejo.
 
Queria amanhecer sorrindo
dentro de um imenso lago.
Quanta sincronicidade no afago!
Quantos morrem ser o ter tido?
 
Queria visitar outros lugares.
Sorrir, rir, dormir
de cortinas ao vento;
veleiro cortando os ares
do meu Ser;
me pilotando com prazer.
O Sempre num só momento.



Rosa DeSouza
Enviado por Rosa DeSouza em 19/06/2009
Reeditado em 19/06/2009
Código do texto: T1657718