Sentada em frente á lareira,
Ouvindo o apito da chaleira,
Recordo-me do amor...

Aquele que tive pelos dias de sábado que eram pra mim amarelos,
Os risos que achava que tinham as estrelas, que não apenas enfeitavam o céu, mas deixavam de sobremaneira tudo mais belo.

O frio era apenas uma estação, não sentia falta de calor humano, tudo que me aquecia eram verdadeiros panos, não imaginava que um dia sentiria frio meu coração.

Uma xícara de chá não tinha tanto significado...
Não achava diferença se a degustava sozinha ou com alguém ao meu lado...
O fogo da lareira era apenas e tão simplesmente para aquecer, nunca olhei de forma a entender e sentir a falta de um vinho para acompanhar, um queijo, um beijo, formar um par.

Assim são nossas fases, em chás e taças de vinho...
Um dia dividimos os sonhos, partilhamos caminhos,
Em outros, nos aquecemos sozinhos,
Nos afogamos em nossas lágrimas,
Imaginando outros caminhos...

E dessa forma, sem par, ainda sorrindo por hoje poder alcançar,
A nobreza de ainda querer...
 Amar e deixar-se apaixonar...
Por sonhos, pelos projetos...

Pela VIDA....
Lu Zerbato
Enviado por Lu Zerbato em 20/06/2009
Código do texto: T1659147
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