Poesias de Bolso 93: Caminhos

A esperança com que vivo

É a mesma da manhã

De um amanhã furtivo

Não sei de que dores me esquivo

Ou que alegrias garanto

Percebo às vezes meus risos

Tão bem parecidos com prantos

Se todo destino é caminho

Se todo caminho é engano

Por que eu evito os espinhos

Que brotam dos meus desencantos?

Aldo Guerra
Enviado por Aldo Guerra em 21/06/2009
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