De lirios

A flor clandestina que brota na pele de amantes de botecos de esquina

Em suores que pulsam ritmados

pululando pus de vazios insaciáveis

Em abismos que soluçam em luz de todas as cores.

E doçura em violência escorre

como caldo cromado

pelas pontas das estrelas.

São nossos delírios... dependentes químicos fictícios .