O SOL PAQUERANDO A LUA
VILANCETE.
Mote:
Vejo a olhar para o céu
Na noite em que se insinua
O Sol paquerando a Lua.
Volta
Abre-se o véu do horizonte
Com todo deslumbramento
Realçando o firmamento
O Sol se queda no monte
A Lua a mostrar a fronte
Prateada ao Sol de mel
Vejo a olhar para o céu.
Lá no Cruzeiro uma estrela
Brilha bem mais reluzente
Quando à noite o Sol poente
A Lua – sua amante- vem vê-la
O Sol - Don Juan -, Lua donzela
Do céu iluminando a rua
O Sol paquerando a Lua.
Hermílio - Brasília, 25 de junho de 2009
Vilancete
Poema antigo e muito cultivado no classicismo. Apresenta como características:
a) Estrutura estrófica: uma pequena estância, que serve de mote. O mote, em geral, é um terceto no qual os dois últimos versos são rimados. Se o mote for um dístico, não é obrigatório o uso da rima. Seguem-se ao mote uma ou mais estrofes, que glosam o mote. Essas estrofes não têm número determinado de versos; ficando tal aspecto ao sabor da inspiração do poeta.
b) Estrutura métrica: geralmente, versos de redondilha menor.
c) Paralelismo: A glosa do mote é flexível: ou repetem-se os versos do mote, um em cada volta ( é o nome que recebe a estância ou estâncias que constituem a glosa); ou um só verso em todas as voltas; ou ainda, simplesmente a idéia de um verso ou dos versos do mote.
VILANCETE.
Mote:
Vejo a olhar para o céu
Na noite em que se insinua
O Sol paquerando a Lua.
Volta
Abre-se o véu do horizonte
Com todo deslumbramento
Realçando o firmamento
O Sol se queda no monte
A Lua a mostrar a fronte
Prateada ao Sol de mel
Vejo a olhar para o céu.
Lá no Cruzeiro uma estrela
Brilha bem mais reluzente
Quando à noite o Sol poente
A Lua – sua amante- vem vê-la
O Sol - Don Juan -, Lua donzela
Do céu iluminando a rua
O Sol paquerando a Lua.
Hermílio - Brasília, 25 de junho de 2009
Vilancete
Poema antigo e muito cultivado no classicismo. Apresenta como características:
a) Estrutura estrófica: uma pequena estância, que serve de mote. O mote, em geral, é um terceto no qual os dois últimos versos são rimados. Se o mote for um dístico, não é obrigatório o uso da rima. Seguem-se ao mote uma ou mais estrofes, que glosam o mote. Essas estrofes não têm número determinado de versos; ficando tal aspecto ao sabor da inspiração do poeta.
b) Estrutura métrica: geralmente, versos de redondilha menor.
c) Paralelismo: A glosa do mote é flexível: ou repetem-se os versos do mote, um em cada volta ( é o nome que recebe a estância ou estâncias que constituem a glosa); ou um só verso em todas as voltas; ou ainda, simplesmente a idéia de um verso ou dos versos do mote.