Fragilidades

Na fragilidade da neve
a mulher de branco cabelo branco
entrava em sonhos do meu ser
como valquírias celestiais
 
A fantasia de uma noite
transformava-se em algo belo
na minha vida um pouco confusa
como uma rosa deslumbrante
 
Wagner entrava no sonho
na pujança da ópera
que saltitava no meu cérebro
num transformar de pétalas
 
Seria a brancura serena
da mulher de branco
que me elevava no céu
com o brilho fantástico
 
O sonho enleava-me
na luz trémula de uma vela
por caminhos perenes
de nuvens cinzentas
 
As mensageiras de Odin
sorriam fervorosamente
num cântico sedutor
contra a minha paz
 
Na tranquilidade do sonho
o pensamento esvaía-se
numa amálgama confusa
por um despertar violento.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 25/06/2009
Reeditado em 17/11/2009
Código do texto: T1667580