O POETA E AS BORBOLETAS

Veja, Marina,

Que belas borboletas passam voando,

Passam sem rumo esses errantes bandos...

Talvez vão para o norte.

Assim é a nossa vida, vai seguindo.

Quais essas borboletas que vão indo,

O rumo é sempre a morte.

Não fossem suas asas coloridas,

Talvez elas passassem pela vida

Sem serem percebias.

Eu tenho medo de que amanhã me esqueçam,

E é por isso que eu quebro a cabeça

Fazendo essas poesias.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 29/06/2009
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