RIO CACHOEIRA DE HOJE

Em minha mocidade

Era uma festa transitar

De cidade em cidade

Para o rio admirar

Cheio e caudaloso

De águas límpidas em pureza

Dele peixe grande e saboroso

Vinha limpo à nossa mesa

Hoje o povo ribeirinho

Vive triste a lamentar

Chora sua dor de mansinho

Sem ter o que pescar

O Rio pede urgência

Para suas águas salvar

Mas o descaso e a incompetência

Vem de contínuo ignorar

Ele riacho virou

Causa-nos tristeza e dor

Do mau-trato, também, sobrou

Um insuportável odor

Queria voltar nos anos

Para ver meu Rio potente

Livre dos crimes insanos

Do homem impenitente

Tunin
Enviado por Tunin em 29/06/2009
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