Longínquo!

Tudo tão quieto,

-sem presente-

pensavam como

antigamente!

Era assim aquele lugar!

Homens,crianças

cachorros

curavam necessidades

no mato.

Era assim aquele lugar!

-Sem presente -

Sol preguiçoso

não esquentava

areias e pés.

Olhos esticados além

da margem

se punham no horizonte,

-também distante -

Botinas jogadas ao canto

esperavam pés

de tartaruga.

Tudo ali era lento!

Crianças brincavam

de alvorecer!

Era assim aquele lugar!

- Sem futuro -

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Ainda há lugares assim

Tantos lugares assim

Onde o tempo parece ter parado

E onde se misturam indistintos

Presente, futuro e passado.

Um desses lugares mora em minha memória

E hoje já faz parte

Da minha história!

** Beijos Carmencita!

Enviado por Euripedes Barbosa Ribeiro em 04/07/2009 07:13

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Obrigada, amigo e poeta Eurípedes! Histórias marcadas e (re)buscadas em nossa memória. beijos

Carmem Lucia
Enviado por Carmem Lucia em 02/07/2009
Reeditado em 05/07/2009
Código do texto: T1679192