QUALQUER COISA NO AR

Sinto...

Minha pele conta.

Os arrepios... Os sinais...

O tempo passa e me fala no seu decorrer

tranqüilo

que ficou alguma coisa no ar.

Minha mão quer alcançar

o que está solto no eterno

fantasiar.

De uma sonhadora extravagante

que quer estar sempre

a voar...

Que não se importa com o ontem, com o hoje...

Que não espera nada do futuro,

mas quer tudo puro.

Quer pegar.

Vive a buscar...

O que vive solto no ar.

No seu louco imaginar.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 15/01/2005
Reeditado em 31/03/2011
Código do texto: T1687
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