O gado

Começa outro dia

Sempre a mesma rotina

O que a vida nos ensina,

São rostos diferentes a mesma cena

Cada qual com seu problema,

De tristeza ou alegria

Caminham feito gado

Que puxa um arado,

Sem saber da força que tem

Para mudar a realidade,

E que não fazem nada porém,

Para livrar-se da insanidade

De um verdugo louco,

Com um chicote na mão

Agitando no ar

Como politico ladrao

Lhes obrigando a aceitar

O que de muito pouco

lhes tem para dar,

É governo prometendo

O paraíso aqui na terra,

Se eleito esta pouco se fodendo

Se o povo esta sofrendo,

E o paraíso prometido

Fica simplesmente esquecido

Em meio a traficantes

Ladrões e farsantes

Que fazem sua guerra,

Enquanto a polícia mata

O pacato cidadão,

Bem la no alto do morro

O senhor maldito ladrão

É chamado de patrao

É coisa fina, a pura nata,

O verdadeiro Zorro

Do lado contrário

É violento e temerário,

Quando não obedecido

Manda bala num coitado

Deixando muito agradecido

O agente funerário,

É nos que somos o gado

Não devemos aceitar o legado

De puxarmos a vida inteira

Este pesado arado

E aceitar a enorme robalheira

Destes ladrões políticos

Desgraçados paralíticos,

Que sem medo, sem razão,

Estão acabando com a nação,

Meu protesto aqui anoto,

Para acabarmos com essa lambança

Só nos resta a digna esperança

Na força que tem o nosso voto.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 07/07/2009
Código do texto: T1687091
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