Horas mortas
As horas correm e a solidão das palavras fica estancada no coração...
São momentos que se perdem a cada dia...
A sensação de impotência que arrancam os sentidos...
Dias repetidos numa masmorra demente e petrificada.
São as palavras soluçadas em papéis velhos que aliviam a sensação do desgosto infindo.
Olhando em volta, as paredes permanecem vazias, sonoramente mofadas numa pausa irritante.
Fechando círculos que comprometem o anoitecer, perde-se o despertar de uma sutil melodia.
Acaba-se a inspiração.