Horas mortas

As horas correm e a solidão das palavras fica estancada no coração...

São momentos que se perdem a cada dia...

A sensação de impotência que arrancam os sentidos...

Dias repetidos numa masmorra demente e petrificada.

São as palavras soluçadas em papéis velhos que aliviam a sensação do desgosto infindo.

Olhando em volta, as paredes permanecem vazias, sonoramente mofadas numa pausa irritante.

Fechando círculos que comprometem o anoitecer, perde-se o despertar de uma sutil melodia.

Acaba-se a inspiração.

Angela Leite
Enviado por Angela Leite em 09/07/2009
Código do texto: T1691173
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