Sonhei com um sol.

Um sol diferente.
Aquele que me fez perguntar,
de onde vem à vontade de brilhar.
Aquele que me oferece calor.
O mesmo que faz questionar.
Por que à vontade de
voar?

E fico triste a imaginar.
O porque da visão não
alcançar o brilho do meu cantar.
E ponho-me a perguntar...
Se não for eu, quem vai saber
decifrar?
Este sonho diferente
onipotente.
Opaco e transparente,
Se o mesmo me faz
ofuscar.

Um sol que brinca
comigo.
Que me faz traçar
o mundo.
Na manhã me aquece...
Na noite me esquece.
Se acordo tarde faz-me
sentir vagabundo.
Rir para mim e
desaparece.

Sem contar que neste
sonho ele me faz
chorar, falar, calar.
E me faz pensar em adorar
minh’alma de
Artista que até em sonho
estremece.
Quando o sol desaparece.