Escravo
Noites de mercúrio
Que propagam sua prata;
Incontrolável instinto
Sofrido pela carne.
Roupas estraçalhadas
Por desejos ardentes
De amores eloqüentes
Seguidos a la Comédia.
O sangue pulsa
Pelo peito rasgado
De tecidos putrefatos
Em paixões ocultas.
A alma perde o calor
Consumido pelo desejo suprido
Pela carne que definha em êxtase.
Advinda do deleite sobre sua presa.