NOVA

Ora, uma implosão de sentidos

adicionados ao expresso coletivo,

desgovernado nos cortes imaginários

de festivas vedações.

E contra-argumentos

não detonam ideários.

E minhas memórias

retidas em seus limiares...

Todos os tempos foram míticos,

épicos, sanguinários,

evasivos!

E o caos entre os nossos muros,

grades, multidões?

Ora, me soam gritos espaçosos,

minados nas megalópoles escarlates,

dos cânceres jocosos.

Boas mãos recobrem meus tímpanos,

outras se postam ao hino,

recostadas aos corações.

E as nossas novas e inestimáveis indagações?