TUDO PARADO

Céu azul,

Portão azul...

Vou despetalando devagar

O marasmo,

O bem querer

Que mal me quer...

A mão desliza na testa

É hora da sesta

Balaio vazio

Ocre,

Oco.

À espera de cores

Tudo parado,

Parado e morto.