Muro

Há possibilidades de não derrubar os muros,

Talvez as forças sejam ainda primitivas,

Nada sei sobre minha capacidade de ser,

A cada soco o concreto se torna mais duro,

Sinto-me um animal a beira do frenesi,

Tudo parece pior do que era antes

O sangue escorre pelos meus dedos,

Os golpes são violentos e rápidos,

Sei que essa dor é uma ilusão,

Como posso estar preso dentro de meu eu,

Tenho que sangrar minha alma,

Preciso nascer para vida,

Os muros serão quebrados,

Preciso do sol e da lua,

Sinto falta de mim,

Quero a liberdade de nós mesmos,

Preciso abraçar o gostar de ser quem sou,

Não pode haver barreiras internas,

Muros quebrados,

Punhos curados,

Vidas livres de culpas.

Willians Rodrigues
Enviado por Willians Rodrigues em 15/07/2009
Código do texto: T1700111
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