Agonia de um amor
Quem me dera poder revidar
O tapa que me dói na cara,
Desta vergonha que não para
E no peito não quer se acalmar.
Ó triste tua face que me encara
Sem na verdade poder me olhar,
Pois não estão onde deviam estar
Os olhos que teu egoísmo matara.
Ó como seria bem vinda a morte
Com sua mão para mudar a sorte
E acabar com a agonia desta dor,
Porque dar-te minha vida ó ingrata
Se teu desprezo somente maltrata
A pureza do meu verdadeiro amor.