INCREDULIDADE, ESTRANHO SENTIR...

A incredulidade que atinge minha alma

Não abraça e não aceita palavra alguma.

Não deseja razões nem ousa pedir calma

Perdeu a confiança que adoece quem ama.

Incrédula e sem ânimo, só Deus pode entender

O que se vai às entranhas quando a fenecer,

Silenciosa, adentro em meu confuso padecer

Busco forças, preciso, mereço, pugnar e vencer.

Frágil pela dor que dilacera, humilha e acabrunha

Caminho devagar, desnorteada, desamparada

Aniquilada, sem meus valores inefáveis; desprovida.

Desisto dos "sermões" púnicos; verdades, neles não há.

Gus, 02/07 - 23h11

Cruel dor de ser enganada.

Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 15/07/2009
Reeditado em 15/07/2009
Código do texto: T1700827
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