Pequeno lampejo
Pequeno lampejo
Busco em mim o sabor da fúria
Esta que vem como o vento, que de vivo e
dançante brinca o jardim.
Vivo escravo da luz que traz o teu rosto,
Feito o caos de uma pluma
que é de imensurável
belo perceber, e ser
de sua força extrema,
força que ajoelha os homens
e aprofunda os céus.
Qual ser me será feito,
em tanta angústia percebida?
fundindo o caminho,
o passo e a calçada.
Busco em mim minha certa confusão.
N’um pequeno lampejo
Que bebe no Uno
O enigma do amor
E o signo da vontade
Para não perder-me...