Destino
Como o badalar de um sino
Abre-se um pedacinho do céu,
Fazendo-me feliz feito menino
Aquele que ainda pequenino,
Acredita em coelho da páscoa
E sonha com o velho Noel.
São as suas mãos que tecem
Nossas histórias e tramas,
Histórias de vidas que crescem
Livres e verdejantes acontecem,
Assim como as plantas rasteiras
Espalhando pelo chão suas ramas.
Nossas linhas entre as estrelas
Cuidadosamente foram planejadas,
Ainda que não possamos vê-las
E muito menos possamos lê-las,
Haveremos de sempre segui-las
Pois o destino já as deixou traçadas.