Nuvens.

Um minuto, para salvar minha alma,

um minuto para respirar melhor,

um minuto para me sentir maior, e todo tempo sumir,

um minuto para dividir a alma, compartilhar meu “incerto”.

Transformar angustia em abraço, tristeza em sorriso e liberdade.

Como se tudo possível fosse emaranhado.

No emaranhado da vida, minha alma e seus “fios” soltos.

E a fuga de ontem é o café da manhã,

difícil duvidar sem saber o que é real.

Difícil não seguir sem olhar parar trás,

um minuto para salvar minha alma.

O que há do amor?

Não tenho um minuto mais.

Nuvens que se vão e vem,

nuvens que se vão, e não querem voltar.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 23/07/2009
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