Consciência
Angélica T. Almstadter
Segue a profecia sem aparas
Desatinando o que andava no lugar
E do alto da masmorra
Onde me visto de muitas caras
Sinto o furacão a me buscar
Já disse não a Casmorra
Já fugi da Yacusa
Enquanto se guerreia no Leste
Tenho picos de pressão
Abro em silêncio o jornal
Jorra sangue no meu colo
É a consciência que me acusa
Pela praga e pela peste
No sublingual do coração
Mudo o ritual
Me afasto...e me degolo