O que se ver

A beleza do que se ver

Não exprime o que não se ver

Mais vale uma sinceridade

Que os requintes da maldade

Se os olhos são a porta da alma

Sei que a minha não está salva

Com um pé no céu e outro no inferno

Um no infinito e outro no eterno

De que vale os castanhos ou verdes

Que não podem dizer verdades

Verdades essas que seus olhos não vêem

E coisas que nossos corações não crêem

Sei agora que olhar não é ver

Nem se ver o verdadeiro ser

Os olhos enxergam um mundo que alguém desenhou

Nos meus olhos você se enganou

Fábio Marfê
Enviado por Fábio Marfê em 27/07/2009
Código do texto: T1721552
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