VIUVÍSSIMA

quando abriu seus olhos,

percebera que mal teve tempo de lhe dar um beijo direito

[é tarde]

muito tarde para lhe dar um beijo de amor inteiro...

quando abriu seus olhos:

os anjos mais de perto, um Lázaro à espreita,

[é tarde]

rogou, por tudo de mais sublime, mais um só momento de amor com ele

mal tivera tempo de dizer o quanto de amor guardara,

de ganhar perdão

pelo seu chorar, agora escasso...

[tarde]

num abrir e fechar de olhos, ei-la viuvíssima!...

... e jurou-lhe uma fidelidade imprevisível!...

Djalma Filho
Enviado por Djalma Filho em 27/07/2009
Reeditado em 01/09/2009
Código do texto: T1721674
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