Derrotado pela soberba
E eu que pensava ser forte
Brincava com a minha vida,
Uma alma tola e envaidecida
Orgulhoso do meu belo porte.
Caminhava com a cabeça erguida
Como se pudesse contra a morte,
Na verdade eu abusava da sorte
Que me deixou só esta bandida.
Hoje estou triste e abandonado
Dentro do meu ego aprisionado
E o pior é que sei bem o porquê,
Eu que não via nada além de mim
Agora encontro o meu triste fim
Olhando todos e ninguém me vê.