Manhã de Carnaval

Desponta no horizonte,

Por de trás do calmo azul

Espichando seus braços ao comando dele:

O Mestre da Lira.

Sentado sobre a pedra ele sorri

Chamando o dia com seu jeito pueril,

Dedilha sua lira e chama por ela:

-Eurídice, é Orpheu!

O sol de seu sorriso vêm refletido

No espelho do mar, no braço da espuma.

Cantando e dançando convida

Para a manhã que se aproxima.

Sorrindo e sambando

Manhã de Carnaval!

Orpheu e sua Eurídice,

Mestre-sala e Porta-bandeira.

Com sua lira, comanda a bateria

No enredo de sua história de amor.

Animado, cantando e sambando

Nessa manhã de carnaval.

*N.do A. - Eu fiz a poesia em 20/02/09, so que ela ficou "esquecida" no meu Moleskine. Agora, como estou passando a limpo a tanta coisa que ficou pra trás, coloquei-a atrasada.

Essa poesia em específico, fiz após assistir Orpheu Negro (Orpheu Noir) de 1959, sob direção de Marcel Camus e adaptação da peça de Vinícius de Moraes - Orfeu da Conceição. Havia ganho a pouco tempo como presente de aniversario. Presente da Bia, minha namorada.

MMFelix
Enviado por MMFelix em 01/08/2009
Código do texto: T1730850
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