Quotidiano

O Corpo está torpe,

A mente vaga por caminhos sem sentido,

A cabeça bate de leve ao peito.

As pupilas não param.

Semivisões mais coloridas,

Tão forte a presença delas.

Alternada a realidade e o encanto

Quase tão presente quanto o extase.

Há horas em que se tenta lutar,

Mas qual luta basta?

Raramente se vence o que vêm de dentro,

Do âmago.

Rompe-se a barreira do insólito,

O real já se faz passado.

A derradeira canção fluindo

Relaxando aos poucos a tensão dos músculos.

Última parada, terra dos sonhos!

Caí pelo abismo profundo de túnel escuro.

Morpheus me espera para seu abraço...

Droga, caí no sono, passei do ponto!

MMFelix
Enviado por MMFelix em 01/08/2009
Código do texto: T1730865
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