Ânsia

No alto da montanha...

O vento frio toca meu rosto

E me conduz

Através e sobre

Lentamente...

Deposita-me aos seus pés...

Não temo ser tua

E me entrego

Louca e santa

Faço a tua vontade...

Permito que sua luz preencha meu ser

E exausta adormeço

Devaneios femininos

Parece miragem

Vertigem

Ofuscando meus olhos

Sombras

Razão ferida, destruída

E deito sobre teu peito

Escuto o pulsar de seu sangue

Não foi um sonho

Creio

E olhando em seus olhos...

Reconheço-me