ACASO

ACASO

E, nada querias.

E, nada esperavas.

Apenas sentias;

E, como sentias...

Que era teu tempo.

Era um encontro voraz

Nada ficaria intacto!

No infinito do teu mar

Como bambu vergavas ao sabor do vento,

Sem controle, sem forças para lutar.

Sentias teu corpo despido,

Despida de ti,

Vibravas!

Em teus segredos...

Teus segredos!

Quais podem ser?

Mesmo que sintas o açoite do vento

Não podes mais fugir!

Viste...

Desejavas não ter visto.

Mais teus olhos como águia em pleno vôo

Ágeis e sensíveis não te deram a chance

Viste!

Fugiste como gato mansamente;

Para que nada fosse entendido,

Só aí, foste capaz de perceber!

Que já não podias fugir.

Por não desejavas lutar!

lisbella
Enviado por lisbella em 16/05/2005
Código do texto: T17341