Poeta do povo

Sou poeta do povo

Que eleva lentamente

Sentimentos universais

Sou poeta da mente

Que turva humildemente

Seus pensamentos boçais

Sou poeta do coração

Que macula calidamente

A inocência de seus carnavais

Que venha e junte-se a mim

Aquele que sempre sonhou

Aquele que nunca chorou

Aquele que sempre sorriu

Que venha e junte-se a mim

Aqueles que andam na rua

Aqueles que viajam a lua

Aqueles que não têm aonde ir

Embriaguem-se nos sentimentos

Deixando de lado as palavras,

Pobre mente incapacitada

Que julga essas últimas

O mais importante do poema.

Sou poeta do povo

E perco-me em alucinações

De desejos inalcançáveis

Desejando me perder

Em alucinações alcançáveis

E poder me alucinar

Em desejos perdidos....

Rhaianne Felinto
Enviado por Rhaianne Felinto em 08/08/2009
Reeditado em 03/04/2012
Código do texto: T1743109
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