Na utopia, sou poeta

Na utopia,

sou poeta dos sonhos que se esvaem no raiar do dia,

dos dias que se acabam em louca agonia,

das horas que pairam decimais,

dos minutos imortais

e dos milésimos de segundo que não acabam mais.

Na utopia,

sou artista das palavras fugidias,

do perfume inebriante das fantasias

e da inconstância do tempo lá fora.

A chuva corre...

sem demora.

Na utopia,

sou poeta do belo,

da desilusão,

da solidão sem escolha,

e da tristeza,

e da alegria,

e das respostas...

Natalia Justino Batista
Enviado por Natalia Justino Batista em 11/08/2009
Reeditado em 11/08/2009
Código do texto: T1748762
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