Ráios poéticos (divagação)

Misturado ao cinza-chumbo-celeste

Vigiado pelas núvens de fumaça,

está nítido o raio fulgurante

entranhado na alma terráquea,

em ponto de ebulição...

Enquanto seu calor aumenta,

Seus raios alcançam novas fronteiras,

olhos cismados o acompanham,

ora invejosos, ora medrosos...

Sol da alma poética,

Luz da sabedoria essencial...

Os raios inspiradores do Astro,

Fulguram graciosos na alma do poeta,

Queimam sua face, na mais profunda emoção,

Na comoção de seus dias, cinzento-azulados!

Alma de poeta não chora!

Chove emoção...

Não entristece,

Nubla-se, inventando verbos!

Não cai,

Pousa serena ou abruptamente,

nos corações sensíveis!

Se seus raios queimam a razão alheia,

é por que carrega o calor da alma,

que absorve de todos, todas as emoções,

que um ser "humano", pode sentir!!!

Mando Mago Poeta 21:44 11/8/2009

Mando Mago Poeta
Enviado por Mando Mago Poeta em 16/08/2009
Código do texto: T1757496
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