Lua de todos os contrastes

De todos os cárceres das sombras.

Nesse rodopio do não, circulam as luzes fechadas,

As vozes tapadas nos lenços da diferença. Não.

Podia-se começar ao contrário,

com uma rocha preta quebrando o iceberg, a força-luz

estragada.

O óbice como uma estrela. Devia ser o mar outro rio.

Correr sem bordas, como na ideia, na generosidade.

A lua de todos os contrastes, também é luz.

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 15/06/2006
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