Lisboa e o fado...

Trinem guitarras à toa,

em desgarradas de amor...

Não se esqueçam que Lisboa,

tem do fado o seu calor.

De floreira na janela;

Os seus bairros dão-lhe a vida,

não podem passar sem ela,

sua cidade querida...

O Tejo seu namorado,

com ternura a beijando;

Vive com ela a seu lado,

sonha com ela cantando...

Tejo, Lisboa e o fado,

são a vida e o encanto...

É na Sé que está guardado,

Santo António que é seu Santo.

É na divina Lisboa,

que é catedral do fado;

No bairro da Madragoa,

onde o fado é cantado...

O bairro alto, bem perto;

Onde cantam as guitarras,

o fado é mais aberto,

fado gingão e samarras...

As suas sete colinas,

são poiso de namorados;

Há o amor das meninas,

nos fados tão bem cantados...

Há amor nesta Lisboa

e poesia no ar...

A mulher é sempre boa,

é sempre flor, para amar.

Nota: Este poema encontra-se dito pelo autor na página pessoal. http://zumaia3.spaces.msn.com/

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 15/06/2006
Reeditado em 15/06/2006
Código do texto: T176055