Doutor Diagnóstico
Hei, olha ali!
Em baixo, os versos a ti negados.
É soma de teus relaxos,
Uma alcova, o catre vão,
Os preceitos assaz pinchados.
Hei, olha lá!
Ao lado, a farpa ensangüentada.
Pudera! Tu és a fera,
O cume e a abnegação.
Hei, olha cá!
Contava que entenderia.
Ordem tola, um manto,
Vestígio em demasia.
Hei, cerras teus olhos!
Enxergue tua mente.
Rasgue a paz escravocrata,
Escarafunches no caldo entornado,
Meça tudo com régua de milímetro.
Vedes!
É o teu destino a emparelhar.
Arda no lume pelos séculos,
Segrede a ti, o desalinho,
O horror, a conformação,
E a podridão de tua reles existência.