Entranhas Estranhas
Pura decência estagnada
nos versos corrompidos, estranhos
esmagando a inocência.
Estranhos e belos
os versos,
carentes e sensíveis, impossíveis
em qualquer direção.
Puros os apuros!
Nem tão simples, nem escravos.
Apenas amordaçados,
envoltos em elos de puro aço,
guardados e aflorados!
Libertos nos deslizes,
cobertos de razão, emoção
a todo toque.
Entranhas estranhas
tocando o porque.
Estranhas no porque
dos versos estranhos.