Loucuras que não são minhas
Estou cansada de obsessões
Manias, que não me pertencem
Que me atiram em escárnios
Que me putrefazem em cada centímetro
Loucuras que não são minhas.
Não quero.
Estou cansada de tiros colaterais,
De dores, de desesperos e questões
Voam até mim com ares fraternos.
Por detrás de olhos claramente brilhantes,
Disfarçando a fome de dor,
Golpeiam a minha carne.
Atolam-se nos meus ossos.
E arrancam a minha condescendência.
Os meus minutos pensamentos são sagrados
Não mos tentem roubar.