Tempo Agora

O tempo que não pára

Voa e se explode em mim

Substâncias de meu ser alternam

Este corpo esta sinergia

Sem sol sem ápices

De mares azuis salgados

Ou de doces aromas gentis

Por longe da vizinha

Vem a luz verde então

Substituir a água cristalina

A dançar doce ao som

Do que se escuta: violinos

Flautas que embalam saudades

Suavidades deixadas no tempo

E eu agora me emociono

Desejo que o tempo de agora

Vença o vento que se impôs

Entregue-me estrelas

Outras ternuras de amor

Até loucas vibrações quem sabe!

Iara Pacini – 2009