POEMA DO AZUL

POEMA DO AZUL

A CARLOS PENA FILHO

Agora que azul, sou.

E de cores me montei.

Vejo-me menino nu banhando-se no rio.

Vejo-me vadio em salgadinho.

Agora que azul, sou.

E de cores me montei.

Sinto prazer em lembra outra vez.

Sinto ser, o que um tempo deixei.

Agora que azul, sou.

E de cores me montei.

Sei que falhas deixei...

Mas, de azul, agora, me banhei.

Agora que azul, sou.

E de cores me montei.

Sou sim, pois, me achei.

Azul... Menino... Banhei-me.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 28/08/2009
Código do texto: T1780247
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