Terceira Lei de Newton
Depaupere inda mais
As leituras assaz insanas
Ao revelar do sol, à noite, nas cabanas
Pobre em palavras, se vós sois, abdicais.
Desgrace inda mais
Os papéis solícitos, indefesos
Ao ascender dos astros, ao singrares navais
Se reles sentimentos o nutrem, são pesos.
Segregue inda um tanto
As letras das rasuras
Estas, clamam por lisuras
Pratique a boa fé noutro canto.
Apanhe o tílburi na Alameda da Demência
Siga acompanhado na bela diligência
Atravesse a Ponte Letargia
E capote na Estrada que te guia.
Ponha ao abrigo, as retinas sapientes
O coração declinará, ressoarão vozes
Dismorfias graves são as conscientes
No horizonte há lixeiras, examines.
Mastigue um osso, tome uma aguardente
Enquanto isso, eternas obras iminentes
Renovarão a beleza e a poética paz
E o nosso emérito literato, no cenário jaz.