Terceira Lei de Newton

Depaupere inda mais

As leituras assaz insanas

Ao revelar do sol, à noite, nas cabanas

Pobre em palavras, se vós sois, abdicais.

Desgrace inda mais

Os papéis solícitos, indefesos

Ao ascender dos astros, ao singrares navais

Se reles sentimentos o nutrem, são pesos.

Segregue inda um tanto

As letras das rasuras

Estas, clamam por lisuras

Pratique a boa fé noutro canto.

Apanhe o tílburi na Alameda da Demência

Siga acompanhado na bela diligência

Atravesse a Ponte Letargia

E capote na Estrada que te guia.

Ponha ao abrigo, as retinas sapientes

O coração declinará, ressoarão vozes

Dismorfias graves são as conscientes

No horizonte há lixeiras, examines.

Mastigue um osso, tome uma aguardente

Enquanto isso, eternas obras iminentes

Renovarão a beleza e a poética paz

E o nosso emérito literato, no cenário jaz.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 18/06/2006
Reeditado em 24/08/2006
Código do texto: T178039
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