Europa

Quando tu te foste,

Por teus olhos desespero,

Vi, entre a lua e as estrelas,

Sem exagero,

Que era o principio do meu fim.

Se o dia mais difícil

Vou sentir,

Aquele dia de partir,

Deixou-me num abismo.

Por dias não sentia,

A vida passava por mim.

Apenas te imaginava indo.

Entrando e saindo de ruas

Correndo nas vias do Vaticano,

Andando de gôndola,

Apreciando o rio Sena.

Diante do Arco do Triunfo,

Nas proximidades da torre eifel,

Ou num jardim qualquer.

A minha alma

Plagiava numa ilha,

Não era eu,

Talvez o discípulo da covardia.

Não havia chão

E o meu coração,

Mas parecia um morro entre as pedras.

Você pode até não ser o vão da salvação,

Mas hoje, aqui nesse plano,

Por cada segundo,

Eu sei...

É a razão de minha vida.

Não me deixe adejar nesse imenso escuro,

Pois que, sob esse muro...

Eu preciso de ti e te quero cuidar.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 31/08/2009
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