Desastre

Não é o sorriso que quero ver

É o niilismo em tua face

Olhando fixo, buscando ver

O que esconde o disfarce

E o que vier a me acontecer

Não que maneiras eu ache

Para em mim me desfazer...

Aceito, então, como de praxe!

E de manhã, se quiseres saber

Onde é que eu me encaixo

Não é o sorriso que quero ver

É o que vem da alma abaixo

Não há em que se esconder

Cuidado nunca é demais, portanto

Se não souber o que dizer

Ouça as histórias que eu canto

Eu já não vejo a hora de voltar

Mas se eu cantar mais alto

Tomo de assalto em pleno ar

E rasgo o teu sorriso falso.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 31/08/2009
Reeditado em 31/08/2009
Código do texto: T1785641
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