O amor e o tempo
As horas se repetem nesse relógio que não para
Todo dia é a mesma coisa, como um vai-e-vem.
Já é noite, logo é dia, e essa rotina nunca para
E o tempo? Ah! O tempo é do tempo um refém.
Segundo após segundo, hora após hora...
Quase tudo muda, mas quase tudo é nada
Sobretudo o que passou e que já foi embora
Será sempre assim nesse relógio que não para?
Procuro nas horas onde o tempo está perdido
Sincronizar o meu relógio com o despertar de uma paixão
Daí então esse meu tempo nessas horas esquecido
Trará de volta a alegria pra dentro do meu coração.
Nos segundos dos minutos dessas horas que eu vivi
A espera de um sinal que me livrasse dessa agonia
Revirei nesse passado o futuro que perdi
E descobri que é no agora onde está minha alegria.
O pulsar das batidas que ouço no meu coração
Ao compasso do relógio a despertar tal sentimento
Em sincronia com a vontade e o desejo de emoção
É sinfonia a orquestrar o meu amor no firmamento.
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É assim que deveria ser, o tempo todo.