Saudade
Ai que saudade, nesse precipício,
com uma vertigem em palavra, dor.
Ai a perda, que é o nosso corpo ruindo na falésia do verbo.
A queda , as palavras que faltam. Como se pode fazer assim futuro,
nesta voz decepada?
Todas as pedras me assistem doendo memória.
Ai como eu quero abraçar todos e saber o que me falta.
Que se faça o altar, viverei assim de boca aberta.