NOTURNO

A noite vem em mansidão

As primeiras estrelas cintilam

Pelos caminhos da ancestralidade

É nessa hora,

Sob esse manto incrustado de ouro e diamante

Que rego e confabulo com as plantas que cultivo

Por agora, qualquer palavra é desnecessária

E é assim, no mais absoluto silêncio

Que deixo a natureza pacificar o coração da fera que me fiz.