Água suja

Contra a corrente

Porque não há tréguas

Não há regras

Não há réguas

Que mensurem a ingratidão

A covardia do cético

Tudo que é ético, belo e profundo

A verdade se encerra em nós

E não na magia do mundo

Contra a corrente

Cada vez que pulamos mais alto

A altura do salto

Se vinga da gente

Ricardo Villa Verde
Enviado por Ricardo Villa Verde em 05/09/2009
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