Por quês?

Sem nenhuma razão me desconheço
a companhia do poema desmereço
ao  olhar para o meu ego, feneço
e a mocidade eterna parece-me um desapreço.


Sem nenhum motivo instala-se a cáustica indecisão
seria ilusão este meu sonhar infindo
se a esperança é vã
por quê, incessante,  a persigo?

Eterno in_satisfeito sou
o desconhecido me atrai e tenho apreço
absolutos os meus por quês, comandam

atrás das respostas... sigo!

Seria mais uma esperança vã?




FATIMA MOTA
Enviado por FATIMA MOTA em 07/09/2009
Código do texto: T1796912
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