PRISIONEIRO

Prisioneiro de um planeta um mundo,

Sentir-se sujo, imundo.

Atado pelas correntes da ilusão,

Fugir do vazio da solidão.

Enjaulado por grades do medo,

Temendo a força de um dedo,

Envolto por densas nuvens

Querer corre e não poder.

Prisioneiro, estando livre, solto

Então, como ser preso e livre,

Qual a origem deste claustro,

Sei que posso caminhar, vagar

A todos os lugares possíveis.

E mesmo assim, prisioneiro...

Prisioneiro do carinho de um beijo.

Sou prisioneiro do meu ego,

E de mãos atadas, mas livres.

Sinto o vazio pela falta...

Falta, saudade que sinto

De alguém que é especial.

Então, sou prisioneiro de um ego,

De uma imagem clara...

Clara como a cor da neve.

Sou prisioneiro...

Prisioneiro de um amor...

Ernesto Ehmke
Enviado por Ernesto Ehmke em 08/09/2009
Código do texto: T1798653