Encontros e Despedidas

Encontros e despedidas

Uma ferida aberta

Entre o lirismo e a fúria.

O demônio da inventividade

Derperta o nocaute precoce

Na irrecusável busca de sentido.

O Desafiante afirma

Em Corações e Mentes:

Ainda não se conhece a causa

Dos pensamentos irrealistas

Das memórias intelectuais

Espiões rivais, porém amigos

Das relações conservadores

Com combinações exóticas

Em descoberta recente

Num estímulo depressivo

Símbolo da miséria high-tech

Reminiscente do passado

Se não fossem as pessoas

Entre dois, e dois

Exilados no pretexto de belas paisagens

Tentar a vida

Num estreito caminho

Rumo a destinos fugidios

Causa do desconhecimento invasor

Unido em eloqüentes arrepios

Malogrado o papel de vilão

Sem medo distinto

Das canções acústicas

Sem fronteira das histórias

De vidas privadas

Onde o Tempo reina em contrariar

Corações e Mentes

E não deixa cair no esquecimento

O balanço instável da melodia

Que assume um tímdo olhar

Aventureiro e prisioneiro,

Expressivo de solidão

Confuso e ressonante

Alvo certo e surreal

Nas busca significativa

E alienada da necessidade profunda

E desprezante de conhecer-se

Perder-se, reconhecer-se

Na coletânea da Paixões

entre vício, loucura e dependência

Entre o saber da renúncia

Entre certezas e incertezas

Num desafio com o prazer

A história secreta

Em Encontros, Desencontros

E Reencontros.

Valter Queiroz
Enviado por Valter Queiroz em 22/06/2006
Código do texto: T180083
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